segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Avanços no setor imobiliário são destaques no Dia do Corretor

Os avanços e as perspectivas de novos investimentos, que fomentem a carreira do corretor de imóveis de Mato Grosso, foram celebrados na noite deste sábado (27), Dia do Corretor de Imóveis, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. Com tema regional e comidas típicas, a festa teve participação maciça da categoria, que prestigiou a efetivação da nova diretoria do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso – Creci/MT, sob o comando do presidente Benedito Odário Conceição.

Dentre as melhorias, a intensa fiscalização no exercício da profissão foi destaque. De acordo com o presidente da autarquia, o Creci vai continuar incisivo na defesa do trabalho formal.  “A nossa fiscalização está realmente trabalhando em cima desses ilegais. O principal objetivo é fazer com que essas pessoas venham para a legalidade e não atrapalhem a vida do corretor de imóveis que paga a sua anuidade, respeitosamente, em dia. Vamos fazer com que esses ilegais busquem a capacitação para atuar de forma correta no mercado e estejam devidamente inscritos no nosso conselho”, disse o presidente, ao destacar a importância da valorização da profissão.

Também informou que o Creci já estuda a viabilidade de aumentar a exigência no nível de escolaridade para o ingresso na profissão,  “para que os profissionais sejam melhor qualificados”, complementou o presidente.

A corretora Marli de Souza destacou o reconhecimento do trabalho e dedicação dos profissionais. “O Creci cuida dos nossos interesses com maestria. Podemos observar os avanços no último ano, em relação a honorários e à fiscalização dos ilegais. Além disso, confraternizações como essa demonstram a preocupação do conselho em promover qualidade de vida aos seus filiados”, comemorou.

Guido Grando Junior, vice-presidente do Sindicato da Habitação - Secovi e diretor sócio da Rosa Imóveis, disse que a categoria presta um relevante serviço à sociedade, que busca a necessidade essencial para o ser humano que é a moradia. “Esse papel é feito pelo corretor, que merece ter essa comemoração de alta qualidade”, disse Grando Junior. 

Defende que se resolvida à crise política, automaticamente, a questão econômica será ajustada, principalmente em Mato Grosso diante da grande produção agropecuária. “Assim que se resolver o cenário político, a economia reativará e a confiança, fator que está em baixa será retomada. Dessa forma, quem tem condições voltará a investir”, avaliou Grando Junior. 
Fiscalização – De acordo com o diretor-primeiro-secretário do Creci, Claudecir Contreira, o combate ao exercício ilegal da profissão tem sido constante. Em Cuiabá foram detectados e retirados do mercado 400 profissionais ilegais. “Isso beneficia muito o corretor de verdade, que contribui e mantem o conselho em pé”. 

Contreira explicou que a proposta do Creci é a de ampliar o número de fiscais, que são apenas oito para atender todo o estado e investir nas delegacias regionais. A de Sinop foi inaugurada a nova sede na semana passada, mais moderna e bem equipada. “Agora, o corretor não precisa se deslocar até Cuiabá para obter os serviços do conselho. Outra novidade será o lançamento da TV Creci, como mais uma ferramenta para aproximar o Creci dos seus filiados”, concluiu.
COFECI – Na oportunidade, Luiz Fernando Barcellos – vice-presidente de Avaliação Imobiliária do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - Cofeci, lembrou que antes, o corretor de imóveis era conhecido pela atividade principal de intermediar negócios imobiliários. Hoje, tem outros campos de atuação. É o caso da inteligência imobiliária, que orienta as incorporadoras sobre as melhores localizações e a melhor tipologia do empreendimento.

Outro avanço, segundo Barcellos, se refere à habilitação legal do corretor como avaliador de imóveis. Reconhecimento que veio por meio de decisão judicial há três anos. “Uma luta em que o Cofeci esteve à frente. Preparamos uma resolução criando um cadastro nacional de avaliadores de imobiliários e definimos as regras. Houve contestação, mas a nossa argumentação foi bem recebida pelos tribunais e conseguimos lograr mais essa vitória”, explicou Barcellos, ao destacar a atuação internacional do Cofeci em defesa do corretor de imóveis. 

Fonte:http://www.informanews.com.br/

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Após queda de até 38% nas vendas, setor imobiliário reage e cresce 12%

Após sete meses de estabilidade e uma forte queda registrada em outubro de 2015, o setor da habitação em Mato Grosso dá sinais de recuperação. Em junho, houve um ligeiro aumento na comercialização de imóveis em 12,38%, se comparado com o mesmo período do ano anterior. 
Os apontamentos foram antecipados com exclusividade ao  e fazem parte da pesquisa realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi) em parceria com a secretaria de Fazenda de Cuiabá. O estudo completo deve ser divulgado na próxima quinta (25).
O levantamento mostra que em junho deste ano foram comercializados 1135 imóveis, entre novos, antigos e na planta, 125 a mais que o volume comercializado no mesmo mês do ano anterior. Mas a reação acontece após meses de movimento negativo.
Neste ano, o pior resultado para o setor foi registrado em abril quando a retração nas vendas de imóveis chegou a 38,6% quando comparadas as 691 unidades negociadas no mês com a quantidade de 1127 vendidas no mesmo mês em 2015.
Janeiro também foi mês de "arrocho" no segmento. O total de 870 imóveis negociados no primeiro mês do ano representa queda de 31,4% ante as 1269 unidades negociadas em janeiro do ano passado.
Ao todo, no segundo trimestre, foram negociados 2834 imóveis, movimentando cerca de R$ 661,3 milhões. Desse total, 16,4%, são unidades financiadas, ou seja, imóveis que foram comercializados e registrados com alienação fiduciária pelo sistema financeiro. O número é ligeiramente menor se comparado com o primeiro trimestre deste ano, no qual 17,92% das unidades eram financiadas. 
Essa é a primeira vez que o setor dá sinais positivos, após o período de turbulência que atingiu o mercado imobiliário entre os meses de setembro e outubro de 2015, quando houve uma queda de cerca de 50% nas comercializações, em razão do agravamento da crise econômica no país. “Houve uma retomada importante do mercado, especialmente, em razão da maior estabilidade econômica e política no país”, avalia o gerente executivo do Secovi, Ubirajara Souto. 
Conforme o presidente do Sindicato, Marco Pessoz, existem dois fatores que precisam ser considerados neste momento, a volta da confiança no setor e das fontes de financiamentos em diferentes segmentos, desde imóveis na planta até para compra de materiais para construção.
No início deste mês, o vice-presidente de Habitação (VIHAB) da Caixa, Nelson Antonio de Souza, conversou com representares do setor no Estado e assegurou R$ 1 bilhão para investimento a partir deste segundo semestre. 
“Acredito que estamos chegando à luz do fim do túnel, com a volta dos recursos para financiamentos, com juros mais acessíveis. Esses recursos estavam escassos e limitados, mas a partir desse anúncio, o mato-grossense já pode voltar a pensar em ter sua casa própria”, afirma. Com a novidade, o presidente acredita ainda que os números de distratos devem cair consideravelmente. “Acredito que este ainda será um ano dificil, mas para o próximo o setor deve vir firme”.
Imóveis devolvidos
Em relação aos índices de imóveis retomados e leiloados no país, houve um salto de 53%, segundo dados da Caixa Econômica Federal, que controla cerca de 70% do mercado imobiliário do país. Em 2015, foram 13.137 unidades ofertadas em leilão por inadimplência nos financiamentos, contra 8.541 nos 12 meses anteriores, informou o banco ao .
A Caixa possui hoje 4,35 milhões de contratos imobiliários ativos. O percentual de imóveis retomados pelo banco em 2015 (13.137) equivale a 0,3% do total em carteira. Esse índice está dentro do previsto pela instituição. O  tentou apurar junto à instituição bancária o recorte estadual, no entanto, a assessoria não disponibiliza. 
O economista Edisantos Amorim, alerta os interessados em comprar imóvel neste período que é fundamental ter controle total das finanças e, se possível, que dêem uma boa entrada. “O ideal seria ao menos 50% do valor do imóvel. Quanto menor o prazo de financiamento, menores são os juros e menor será o risco de inadimplência, como conseqüência, menor será o risco de ocorrer um distrato”. 
Fonte: www.rdnews.com.br